Na reunião de hoje, quarta-feira dia 26/11/2014, levamos ao nosso leitor uma mensagem de alta reflexão, dos grandes tesouros que jamais vimos, mas um dia alcançaremos.
Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Seu herdeiro seria seu único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais apreciava eram as festas, estar com seus amigos e ser bajulado por eles.
O pai sempre advertia o filho de que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se afastava sem dar o mínimo de atenção.
Certo dia o pai, já em idade avançada, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro onde ele próprio fez uma força, e nela, colocou uma placa com os dizeres: “Pra você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.
Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse:
– Meu filho, já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você deixará a fazenda nas mãos dos empregados e gastará todo o dinheiro com seus amigos. Poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e, quando não tiver mais nenhum dinheiro, seus amigos afastar-se-ão de você. E quando não tiver mais nada, vai-se arrepender amargamente de não ter me dados ouvidos. Por isso eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso aconteceria.
O tempo passou…, o pai morreu e o filho tomou conta de tudo, mas assim como foi previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e notou que havia sido um tolo, lembrou-se do pai, começou a lamentar e dizer:
– Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde, e tarde demais.
Cheio de pesares, o jovem levantou os olhos e ao longo avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos, se dirigiu até lá, e adentrando, viu a forca e a placa empoeirada:
– Eu nunca segui as orientações do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a sua vontade, vou cumprir o que lhe prometi, não me resta mais nada.
Então o jovem subiu os degraus, e colocou a corda no pescoço e disse:
– Ah se eu tivesse uma nova oportunidade…
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias como esmeraldas, pérolas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia:
– “Esta é a sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai.”
* (Trecho do Livro “Além do Que Se Vê”)
Fraternalmente,
Grupo Fraternidade EMC.
Trabalhando por uma Humanidade mais feliz!
* Responsabilidade escrita, revisão, edição – Discípulo Elias
* Digitação, revisão – Patricia Kelly Hasselmann