Caros leitores,
Na reunião de hoje, quarta-feira dia 17/09/2014, após a oração habitual, o tema foi desenvolvido sobre mitos e verdades em questão de influência de superstições e magnetismo.
Uma velhinha que passava, curvada pelo peso dos muitos anos já vividos, sabe Deus como, não resistiu e parou para admirar a cabeça de um bebê que brincava nos braços da mãe. Na verdade ninguém consegue ficar indiferente ao sorriso ou diante do olhar puro e inocente de uma criança.
– “Que gracinha! Que criancinha linda!” – disse.
A mãe agradeceu com um sorriso amarelo. Aliás, no seu zelo de “supermãe”, estava disposta a dispensar estes elogios, com medo de que o olho invejoso de alguém viesse a causar algum dano ao seu pirralho.
Mal a velhinha se distanciou, a mãe apertou o filho contra o peito e voltou correndo para a casa.
– “Valha-me Deus!” – disse preocupada.
Ela olhou muito para o seu filho. Por que fez isso!? A essa altura o garoto já apresentava alguma diferença de comportamento: estranhamente quieto, olhar tristonho e temperatura elevada.
Acompanhada do marido, já chorando, saiu a jovem mãe à procura de ajuda.
O que terá acontecido? O ‘quebranto’ existe mesmo?
Esta preocupação vem de longe. Já o Dr. Franz Anton Mesmer, médico alemão (1733-1815) afirmava que todo ser vivo é dotado de um fluido magnético capaz de se transmitir a outros indivíduos, estabelecendo-se, assim, influências psicossomáticas recíprocas, inclusive de efeito curativo. Afirmava ainda ter conseguido curas com simples imposição de mãos.
Essa teoria desencadeou ferrenhos debates. Já em 1784 formou-se uma comissão de inquérito composta de quatro médicos (entre eles nomes respeitáveis como Lavoisier e Franklin) e mais cinco membros da Academia das Ciências.
As conclusões a que chegaram derrubam a teoria de Mesmer. Hoje a sugestão explica todos os efeitos atribuídos ao antigo magnetismo e a idéia do fluido segue pelo mesmo caminho, por isso deve ser igualmente descartada.
Já ouvimos falar muitas vezes em ‘olho gordo’, ‘olho seca pimenteira’, ‘mau olhado’… O ser humano, para se proteger recorre aos amuletos: figas, pés-de-coelho, ferradura, trevo de quatro folhas, cristãos, pirâmides, duendes, etc. Estes objetos fazem as pessoas sentirem-se protegidas porque acreditam neles. De fato, não tem poder nenhum. Pura superstição. Sentir-se protegido por Deus e ter a convicção de que nenhum mal nos pode atingir é bem melhor.
Mas voltemos à história do início. O que aconteceu à criança foi contágio psíquico. A mãe teve medo e o filho, muito ligado a ela afetivamente, captou esse medo.
O medo que podemos fazer é criar em torno de nós um ambiente livre de superstições.
(Colaboração Prof.a Márcia Côbero, do Jornal do Evangelizador)
Fraternalmente,
Grupo Fraternidade EMC.
Trabalhando por uma Humanidade mais feliz!
* Responsabilidade escrita, revisão, edição – Discípulo Elias
* Digitação, revisão – Patricia Kelly Hasselmann