Na reunião de hoje, quarta-feira dia 01/07/2015, apresentamos uma mensagem muito interessante em reflexão dos sentimentos no nosso cotidiano, em auto-análise de nosso comportamento e espiritualidade.
Havia uma linda ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.
Um dia avisaram a todos os moradores dessa ilha que ela seria inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele então falou:
– Fujam todos, a ilha será inundada.
Todos correram e pegaram seus barquinhos, para irem a um morro bem alto. Só o amor não se apressou pois queria ficar um pouco mais em sua ilha. Quando já estava quase afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a riqueza e ele disse:
– Riqueza, leva-me com você?
Ela respondeu:
– Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro, e você não vai caber.
Passou então a vaidade e ele pediu?
– Oh, vaidade, me leva com você?
– Não posso, você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a tristeza:
– Tristeza, posso ir com você?
– Ah… amor, eu estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria que nem ouvir o amor chamar por ela.
Já desesperado, achando que ficaria só, o amor começou a chorar. Então parou um barquinho, onde estava um velhinho e falou:
– Sobe, amor, que eu te levo.
O amor ficou tão radiante de felicidade, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro onde estavam os sentimentos, o amor perguntou à sabedoria:
– Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe?
– O tempo.
– O tempo? Mas por que só o tempo me trouxe até aqui?
– Porque só o tempo é capaz de ajudar a entender um grande amor.
* Trecho do livro “Além do que se Vê”, revisado pelo escritor paranaense Jalil Kamel Elias Bou Assi