Caros leitores,
Segue abaixo a continuação da reunião de ontem, quarta-feira dia 09/07/2014, onde apresentamos a ultima parte do tema da hipnose, com o relato de um paciente.
“Foi em dezembro de 1979 que pela primeira vez senti medo. Tinha 19 anos e estava a caminho do meu trabalho, quando um ataque, sem aviso, me atingiu. Pernas bambas, tremor no corpo todo, coração disparado. A cabeça não pensava, as mãos estavam úmidas e sem movimentos. Um desespero, um pavor, um medo absoluto e sem sentido no seu mais alto grau, tomou conta de todo o meu ser, do meu corpo e da minha alma.
Após esse dia os ataques voltavam toda vez que eu saía. Depois de um tempo comecei a sentir medo, mesmo quando estava em casa e fui desenvolvendo novas fobias. Comecei a ter medo de ter medo. Até 1987 minha vida se resumia a aguardar o próximo ataque. Fiz uma peregrinação em consultórios; fui também para um centro de espiritismo, depois para outros centros de diversas seitas. Fiz de tudo, mas não melhorava.
Naquele ano li uma matéria sobre síndrome do pânico e percebi que era aquilo que eu tinha. Mais uma vez fui em tudo o que era médico; mas eles só me receitavam remédios. Um me orientou para eu sair de casa, caminhar e sempre tentar, um pouco mais longe, mas aquilo só agredia o meu cérebro.
Eu já não acreditava em mais nada, quando há três anos, fui a um médico que trabalhava com hipnose. Foi assim que eu descobri a causa de meu problema. Percebi, através da ‘Regressão’ que minha mãe me rejeitava inconscientemente. Ainda com a Regressão vi que comecei a me sentir deprimido quando soube que ela se casara com meu pai contra sua vontade.
Só ao descobrir a causa, eu comecei a combater o problema. Para a hipnose funcionar a pessoa que está precisando de ajuda tem que se entregar; e eu me entreguei. No começo do transe, a sensação é agradável, mas quando chega na ferida, dói muito. Apesar disso, na volta é como se tivessem arrancado-me um dente dolorido”.
D.F. 42 anos, paciente do neurologista Dr. Paulo de Mello, que escreveu um livro sobre a síndrome do pânico.
Outros casos são relatados a cada minuto. Se alguém tiver algo parecido, procure um médico hipnólogo de sua confiança para que seja solucionado o problema.
Fraternalmente,
Discípulo Elias.
Grupo Fraternidade EMC.
Trabalhando por uma Humanidade mais feliz!